Vivo o exílio
de mim mesmo.
Diplomacias e verdades
que o meu mundo
abjura.
Vivo o exílio
da palavra e da cor
na expressão do herético,
néscio!
Vivo o exílio
de um sentimento,
végeto de um mundo gris
com a indiferença de um denominador
velívolo de Juquié.
Vivo o exílio
de uma palavra
tecida pelas ruas
da cidade despida
de sol e ausente
“(…) das coisas por sabidas não são ditas e,
por não serem ditas, são esquecidas”
Vivo o exílio
do que é remoto
e sentimento
do que é fugaz,
e constante refazer-se
de marés em Maresias.
Eduardo Candido Gomes
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