Ensandecido
em tempos
de dor
flerto,
insistente,
junto ao
anjo,
incessível,
com foice
domado
e manto
negro.
Perco,
entre rasantes,
a meio
fio,
tangentes
ao
fio
da navalha
mais
afiada,
a vida
presente
em minhas
escolhas
…
presente
nos olhos
da
infância
…
presente
nas
cores
de meus
caminhos
…
presente nos sonhos nunca tidos e assim não desvelados.
…………………………………………………..
VERmelho SANgue
latente em mergulhos por labirintos sem fim!
…………………………………………………..
Ora,
embora
ore
pelos corações
desesperados,
sigo,
com braços
atados,
suportando
insensíveis noites
em dias
de
verão
…
noites
de estrelas
ausentes
como os
são
limoeiros
nas terras
de
Jerusalém,
como os
são
sorrisos
em
Auschwitz-Birkenau,
como os
são
amantes
sem pares.
Dionísio,
verte seu
CÁLIce
com trago
robusto,
brinda
à minha
idiossincrasia,
enquanto
sinto
o gosto
amargo
da solidão
sob
céus
ermos.
Eduardo Candido Gomes
Acesse www.multifocais.wordpress.com e confira nosso material.
Nenhum comentário:
Postar um comentário